sábado, 29 de setembro de 2007

Não preciso de defesa

Recentemente recebi comentários acerca de meu modo de escrever. Comentários irônicos e agressivos. Interessou-me, sobretudo, porque nunca imaginei que dar atenção à gramática pudesse ser ofensivo aos meus destinatários. Isso se chama educação.
Procuro, obviamente, não usar uma linguagem rebuscada ou desnecessária, mas cubro o léxico português de carinho. Isso se chama estilo.
A situação supracitada surpreendeu-me. Não era algo que esperasse, no entanto, fiquei contente. Gosto de me sentir acima do nível da mediocridade. Isso se chama esperança.
Quanto aos meus posicionamentos teológicos manifestados no blog - ou fora dele: Graças a Deus ninguém comete crime por pensar. E eu penso.
Certamente, parafraseando Almeida Garrett, qualquer escreverá melhor que eu, poucos o farão com tanta alma. Isso se chama fé.
(Dáuvanny Costa)

Resistindo às mesmices

"Aconselho-te, pois, paciente leitor, a comprar um bilhete inteiro da próxima extração. Compra-o e rasga-o em pedacinhos. E lança-os aos quatro ventos do Destino. Verás o que é a sensação, verás como sacodes a alma dessa medíocre mesmice de sempre, e verás como vibras, como vives a vida!"...
(Mário Quintana)

A dúvida que corrói

"Disseram-me que Deus me ama, e ainda assim a escuridão, o frio e o vazio são tão grandes que nada toca minha alma. Terei eu errado ao me entregar cegamente ao chamado do sagrado coração?"
(Teresa de Calcutá)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Livros - O Monge e o Executivo

São tecidos os melhores comentários para o livro 'o monge e o executivo'; naturalmente insaciável por conhecimento, não pude me furtar à curiosidade de lê-lo para tecer minhas próprias considerações.
O livro não é de todo ruim, muito embora deixe a desejar e a manchete seja muito melhor que a notícia. O autor repisa assuntos já tratados; visita e revisita a Bíblia numa obra pueril. O melhor da obra são as frases que James Hunter empresta de outros. Interessou-me muito a ênfase que o autor dá ao amor como fator de liderança. “Servir para liderar”, disse Aquiles em Tróia, e essa é a grande lição do livro. O ponto forte do livro é o capítulo 7 – último, aliás. 
Sintetizando, sejamos símplices como os monges e prudentes como os executivos... (paráfrase livre de Mt. 10.16).
No mais, o desejo de Jesus não era ser um líder. Nunca foi. Não aqui.
James Hunter não é grande escritor, apenas transmissor de idéias; notável mesmo é o livro ter ganho tanta repercussão.
(Dáuvanny Costa)