sábado, 22 de novembro de 2008

O que eu sigo

"Não sei, deixo rolar. Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo." (Caio Fernando Abreu)

Amanhecer é preciso

Anoiteceu e estou constantemente amanhecendo.
(Dáuvanny Costa)

Sobre Coisas Importantes

Não se engane.
O importante na vida não é seu trabalho, quanto ganha ou quantos títulos conquistou. O importante na vida não é o carro que dirige ou as roupas que veste. O importante na vida não é a casa em que mora ou quantas pessoas aparecem quando você convida para uma festa.
O importante na vida são seus sonhos e o que você está fazendo para alcançá-los;
O importante na vida são as pessoas que aparecem quando você adoece ou perde alguém;
O importante na vida são as pessoas que você ama e qual o grau de amor que sente; se é amor de sacrifícios ou simplesmente uma breve, ainda que forte, chuva de verão;
O importante na vida é você ter consciência de que não somos nada sem Alguém maior;
O importante na vida é quantas vezes você se ergue depois de uma queda; porque as quedas são muitas e inevitáveis; a vida é feita delas, mas cada vez que se levanta se torna mais forte;
O importante na vida é, mesmo com o coração em pedaços, ser capaz de se levantar todas as manhãs e enfrentar cada dia como um desafio;
O importante na vida é como você está utilizando seu tempo; se em algo útil, para enriquecimento cultural e amadurecimento do espírito, ou em conversas fúteis e profanas;
O importante na vida é quantas pessoas você faz sorrir e quantas têm feito chorar;
O importante na vida é quantas vezes você agradece, pede desculpas e perdoa. E se você não estiver perdoando quatrocentos e noventa vezes por dia, comece a exercitar;
O importante na vida é querer muito estar com alguém e tornar a vida desse alguém melhor;
O importante na vida é esperar grandes coisas de Deus e empreender grandes coisas para Deus;
O importante na vida é amar incondicionalmente, não a humanidade inteira, porque isso é fácil, mas amar individualmente, conhecendo as dores particulares de cada um;
O importante na vida é dar a devida honra e o devido valor a quem for merecedor;
O importante na vida é ser você mesmo, com suas fraquezas e manchas, sabendo que é valoroso;
O importante na vida é ser bom, mas não perfeito;
O importante na vida é fazer diferença na vida de alguém, nem que seja na sua.
O importante na vida é agradecer. 
O importante na vida é amar e ser amado. Nada mais.
(Dáuvanny Costa)

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Às compras

Lula e Serra marcaram reunião hoje à tarde em Brasília para oficializar a compra da paulista Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. No troco, a renovação das concessões que permitem a privatização da CESP. E os interesses do povo, pergunta o leitor amigo? Ah, deixa isso pra lá. Conversa mais boba...
(Do Site Migalhas)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Atiradores de pedras

Uma antiga e sábia oração dos índios Sioux roga a Deus o auxílio para nunca julgar o próximo antes de ter andado sete dias com as suas sandálias. Todavia, alguns são mestres em atirar pedras. Sem constrangimento ferem quem os tenha desagradado.
Os atiradores de pedras possuem em comum o sentimento de superioridade. Julgam-se superiores aos demais. Providos de fundas psicológicas e psicóticas, julgam-se investidos da solene missão de consertar a humanidade. Consertar para que sejam como eles, registre-se. Errados são todos os que pensam, agem e sentem de modo diverso.
Os atiradores de pedras, por acharem que possuem condições privilegiadas, tais como dinheiro, status ou poder, sentem-se no direito, que para eles representa quase que um sacerdócio, de invadir o âmago de outrem a fim de resgatá-los da lama de serem eles mesmos. Para esses campeões de atiradeiras, o que importa é depreciar, menoscabar, usar os supostos erros de outrem para mostrarem o quanto são mais sábios e melhores - ainda que eles sejam os únicos com essa opinião sobre si mesmos.
Um ser humano que ofende a dignidade de outrem por se sentir superior não passa de um ladrão. Analogia que empresto de Khaled Housseini in O caçador de Pipas. Um ladrão invade e pilha porque se acha tão merecedor quanto aquele que adquiriu o bem pela honra de seu trabalho. Na verdade, se acha mais merecedor que o trabalhador. Julga-se no direito de não necessitar trabalhar para adquirir o bem. Ele, por se achar melhor que o contribuinte, promove um julgamento em que se torna juiz e júri para condenar sua vítima. Sem direito à defesa.
Os atiradores de pedras se esquecem de que nossa estrutura é pó e temos o mesmo Artífice.
Ataques verbais não constituem crime ou contravenção, não deixam marcas visíveis, não produzem escoriações, equimoses ou hematomas. Todos os fragmentos caem para dentro.
Os atiradores de pedras descobrem sempre novas maneiras de fazer doer velhas feridas. Usam pedras esculpidas pela língua, extraindo matéria-prima de ressentimentos não curados, de frustrações mal resolvidas, de amarguras desenvolvidas ao longo dos anos e carinhosamente afagadas por sua bílis.
Decerto cometemos erros. Todos nós. Os melhores de nós. Ninguém é imune a eles. Cometemos erros diferentes, mas não há quem deixe de cometê-los. Analisando por esse prisma, somos iguais. Todos errantes e desastrados. Todavia, com muito maior razão, somos diferentes. Augusto Duque observou: "Nenhum homem, se pensasse no que é necessário para julgar outro homem, aceitaria ser juiz". O julgamento não é uma prerrogativa nossa, por motivos básicos e relevantes:
a) ninguém nos constituiu algozes de nossos semelhantes, sobretudo pelas razões que não temos;
b) cada vez que apontamos um dedo a alguém há cinco dedos apontados para nós – no mínimo;
c) apenas quando conhecemos o íntimo de alguém podemos julgá-lo, mas quando nos doamos a esse ponto extremo, não desejamos mais julgar ninguém;
d) por fim, uma análise verdadeira de nós mesmos e de nossas razões nos retira toda a autoridade para nos sentirmos salvadores de quem quer que seja.
Quando tentados a julgar o comportamento alheio deveríamos refletir acerca de nosso próprio comportamento. Julgar é sempre proferir juízo crítico contra alguém. Julgamos de acordo com as nossas visões pessoais e com nossa justiça própria. Julgamos quando pensamos que somos emissários de princípios que apenas nós conhecemos e não discernimos sinceridade de crueldade. Já nos advertiu Jesus Cristo: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no cisco que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho?” (Mateus 7.1-3). O mesmo Jesus que foi condenado à morte em um julgamento eivado de vícios, planejado e realizado por atiradores de pedras.
O homem é um ser que julga. E julga quase sempre em desfavor de outrem. Intrinsecamente, somos juízes em um tribunal invisível. Exupèry nos ensinou, pela voz frágil de sua raposa, que "o essencial é invisível aos olhos", mas poucos perdem tempo procurando o que olhos não podem ver.
(Dáuvanny Costa)

domingo, 9 de novembro de 2008

Ouvindo - Tudo bem

"Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram
Ou quantas atirei
Tanta farpa tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é "so easy" se viver
Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quantos maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão
Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
Encostar no teu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem".
(Lulu Santos/Nelson Motta)

sábado, 8 de novembro de 2008

Sopa de letrinhas

Coisa difícil essa de juntar palavras para formar frases...Problema meu. Preciso juntá-las para ganhar a vida. Não me explicaram isso direito. No curso. De Direito.
Vou buscar um café...
(Dáuvanny Costa)

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Escavações nas Rochas

Há alguns meses meus e-mails são filtrados. Alguns ficam no filtro do anti-spam; outros vão para a lixeira. Os que ficam na caixa de entrada são apenas os pertinentes? Nem sempre. E isso é deveras subjetivo. Todavia, na caixa de entrada, podem ser encontrados os dos familiares e amigos. O resto fatalmente encontra o caminho da lixeira. E de lá não é salvo.
Isso inclui PPS, spams, propagandas, piadas, política e cobranças. Destinatários vão para a lixeira. Assuntos também. O que não esbarra nos filtros encontra minha intolerância. Às vezes perco e-mails que não deveria perder. Um risco necessário. Alguns dos destinatários quando me encontram reclamam que não respondi aos seus e-mails. Na verdade, em alguns casos, nem mesmo os vi, mas peço, carinhosamente, para me dizerem o assunto do e-mail: "Ah! Não era nada importante", dizem. Pois bem! Se não era importante, não merecia os minutos do meu tempo.
É fácil saber de que trata o e-mail. Alguns enviam apenas PPS - Haja paciência. Alguns enviam piadas, pilhérias, tolices. Nem sempre engraçadas. Alguns reclamam da política. E continuam agindo como sempre agiram. Alguns pedem favores. Alguns reclamam favores prestados. Sei quais assuntos não quero ler. Sei a quais remetentes não quero dar atenção. Lixeira.
Essa foi a parte fácil. Filtrar as mensagens dos outros. Parti para o difícil: filtrar minhas mensagens aos outros. Comecei aos poucos. Diminuí o volume de mensagens enviadas. Passei a selecionar cada assunto: Poesia, Política, Direito, Religião, Literatura; são tantos assuntos bonitos, tantos assuntos preciosos, mas ninguém mais tem tempo para lê-los. Como eu não tenho. Avalio também as respostas. Ao receber resposta à remessa, mantenho o envio; se em duas ou três remessas, não recebo resposta, cesso o envio. E excluo o destinatário. Simples e racional.
Alguns amigos reclamam de minha ausência. Após problemas com torpedos (mensagens de texto) que enviei à minha irmã e foram parar em outra freguesia, e com outro que enviei em caráter de urgência e chegou apenas no dia seguinte (...); desisti dos celulares para envio de mensagens. O número de meu telefone agora é apenas para amigos e familiares. Isso restringe o número de respostas que devemos dar em um dia. A maioria das pessoas que nos fazem perguntas não está mesmo querendo saber. Querem apenas respostas. Verdadeiras ou não. E querer saber é diferente de querer resposta.
Isso não significa que não respondo e-mails. Respondo-os. Com prazer. Isso também não significa que eles são coisas chatas. Gosto muito de alguns e-mails que recebo. Recebo, respondo e guardo após responder. Alguns remetentes merecem atenção especial, porque também me concedem atenção especial.
Na vida também é assim. Há necessidade de uma análise criteriosa. Necessidade de mudar o comportamento se aquele não está agradando, sob risco de ir parar na lixeira. Há pessoas que insistem a vida inteira no mesmo comportamento e quando as coisas não dão certo culpam outrem. As coisas não dão certo porque se tentou sempre o mesmo. Mesmos atos, mesmos resultados.
O culpado de sua vida não ter dado certo (se é que ela não deu) não está fora de você. O culpado de sua vida não ter dado certo (se é que ela não deu) é você mesmo. Todavia, se ela não deu certo até aqui não significa que nunca dará. Todo dia é um novo dia. Dia cheio de possibilidades. Para algumas pessoas a vida não foi muito boa, mas entre morrer ou escavar nas rochas, preferiram escavar nas rochas. Escavar rochas tem conseqüências, mas quem o faz, nunca culpará outrem pelas coisas que não aconteceram, pois sabe que fez tudo o que poderia ter feito.
Escavar rochas quebra ferramentas e cria calos, mas as escavações servem para nos manter alerta.
Escavações nas rochas fortalecem os músculos e a paciência. É um processo demorado e cansativo, mas aqui, nas minhas rochas, já começo a ver a escada e a subir por ela.
Enquanto filtro os degraus.
(Dáuvanny Costa)

Quid inde?


Título: "E daí"? "Qual a consequência?"

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Yes, we can


"Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã, eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor da opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama, meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos.
Eu tenho um sonho hoje! Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta. Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, orar juntos, lutar juntos, para ir encarcerados juntos, defender a liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livres. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado: "Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto. Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos, de qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"
E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro. E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire. Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York. Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania. Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado. Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia. Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee. Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi. Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade. E quando isto acontecer, quando nós permitirmos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:
"Livre afinal, livre afinal. Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal"."
(Martin Luther King in "Eu tenho um sonho")

E hoje o sino da liberdade pode ser ouvido. Parabéns, Mr. President, Barack Obama!
E hoje, quando todos os jornais do mundo noticiam a vitória de um negro ou de um afro-americano (como preferem os que defendem a tolice do politicamente correto), eu vejo apenas um homem. O novo presidente da maior potência mundial. Um homem com os mesmos ideais que temos nós.
E hoje, quando alguns se perguntam quando "um negro também governará o Brasil?", sou acusada de dissimulação e sou eu a discriminada.
E também tenho um sonho. Sonho que os fracassos de minha vida não poderão determinar quem sou e não deponham contra mim, mas a meu favor; pela certeza de que fiz tudo o que poderia para não me perder de mim.
Sonho que ninguém será acusado por insistir contra as esperanças.
Sonho que não seremos forçados a suportar quem não desejamos.
Sonho que aquele que estender a mão para ajudar não seja o mesmo que apunhala o ajudado.
Sonho que os dignos de louvor serão louvados - e não invejados.
Sonho concorrer em igualdade de condições com meus semelhantes. Em vestibulares ou concursos públicos.
Sonho em ver respeitada a Lei Maior.
Sonho em ver respeitados o direito à vida (direito maior), à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, todos declarados na Carta escrita para o povo.
Sonho em não ser discriminada. Por ser branca.
(Dáuvanny Costa)

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Jus murmurandi

"Inquieto é o nosso coração, até quando repousa em Ti".
(Agostinho)

Onde dói a dor

Dói na dor.
Dói e (re)dói.
A dor tiranicamente me rouba o sono e a paz. Não é furto simples ou qualificado. É roubo. Grave ameaça à pessoa (no caso, à minha pessoa).
A dor fere meus sentidos e carcome minha consciência. Não há remédio. Luto com as lembranças, para não perdê-las. Atraco-me à elas como um náufrago agarrado aos restos de seu navio arruinado. Fujo para mim. Luto.
Ouço apenas o vazio. O vazio da presença e da esperança.
A dor se chama saudade.
(Dáuvanny Costa)

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Por uma nova Reforma

"A razão por que a Reforma não é mencionada esta semana na tua igreja, cristão evangélico, é porque ao pregar Lutero as 95 teses na catedral de Wittenberg 500 anos atrás, as portas da tua congregação, 500 anos mais tarde, estremecem também.
Mas pela providência do soberano Senhor, uma nova Reforma vem a caminho (...)"
Lamentações do Nuno.

Talvez seja hora de mudar o auditório. E o púlpito.

sábado, 1 de novembro de 2008

Selo ou não sê-lo...


O Lou me conferiu a honraria do selo supra. SELO RAFEIRO. E ele mesmo explica: "Segundo o Michaelis rafeiro quer dizer: 'uma casta de cães próprios para a guarda de gado, ou o indivíduo que acompanha sempre outro, vigiando-o e defendendo-o'. De acordo com esses sentidos indico alguns amigos queridos".

Alegrei-me com a distinção. Do selo e da bem-querença, o que já me lembra querência, que é como chamam, lá no SUL, o lugar onde o gado pasta. Instinto.
O Lou lembrou que há regras para quem recebe o selo. Declino de algumas. Posto, mas não divido o pasto. Como já aludi em seu blog, costumo me manter à parte dessas conjunturas bloguistas; assim sendo, reservo-me o prazer egoísta de guardar o selo. Salvo melhor juízo.

E um país se faz com homens

Homens mal remunerados, desrespeitados e desvalorizados que continuam arriscando a vida cotidianamente pelo simples prazer de servir. E que partem. E partem o coração de quem amam. Homens com o compromisso inadiável de "proteger e servir". Homens que atendem quando lhes chamam de Policiais Militares.
(Dáuvanny Costa)