sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quando se chega ao limite

Estou farta de perguntas. De opiniões. De “achismos” de quem não acha nada.
Estou farta de conselhos e cobranças. Estou farta de olhares curiosos e de inconveniências. De intromissões e desavenças.
Estou farta de viver fugindo. Das dores, dos medos, dos horrores, dos chatos, da violência.
Estou farta de lágrimas. De pesos. De constrangimentos e ameaças.
Estou farta de falta de educação e gentileza. De quem se apodera dos sonhos de outrem porque não tem coragem de sonhar. De quem persegue porque não consegue ser amado.
Estou farta de quem força presença. De quem não tem discernimento. De quem não enxerga o que nem sempre os lábios podem falar.
Estou farta de quem inventa discurso. De quem não tem caráter. De quem engana o povo.
Estou farta de quem fala mal da Polícia, dos Advogados, dos Funcionários Públicos, dos Juízes, dos religiosos, dos pobres, dos ricos, dos amigos. Estou farta de quem não sabe mais do que falar. Estou farta de quem prefere o caminho fácil das reclamações.
Estou farta de quem não responde e-mail ou carta, não retorna telefonema, não cumprimenta no elevador, não utiliza a seta no trânsito.
Estou farta de processos, de conflitos, de disputas, de audiências.
Estou farta de quem só vê defeito NO OUTRO, no vizinho, no amigo, no próximo.
Estou farta de falta de segurança, de hospitais, de respeito e de dignidade.
Estou farta de filas, de tributos, de abusos, de tarifas, de burocracia. De bancos. De empresas de telefonia.
Estou farta de amoralidade. De imoralidade. De falta de fé.
Estou farta de ser ignorada. De abrir caminho à força. De não ter para quem chorar. Estou farta de ser gentil.
Hoje quero mesmo insultar alguém. Porque estou farta de perguntas.
(Dáuvanny Costa)

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DISFARCES

Acautelo-me de orações, às vezes não passam de exigências disfarçadas.
(Dáuvanny Costa)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Carpe Diem

"A economia consiste em se privar do necessário para guardar dinheiro e comprar o supérfluo."
(J. Garland Pollard)