Vidas humanas não são plataforma política e pessoas não são experimentos sociais para confiná-las e esperar que reajam todas da mesma forma. O Brasil invisível, do qual escrevi em texto passado, é formado por casas humildes de brasileiros sem emprego e sem instrução, trabalhadores informais, idosos e crianças, muitas crianças.
Pessoas confinadas juntas, por tempo indeterminado e sem dinheiro não é uma mistura que parece funcionar.
O número de violência doméstica aumentará - assim como outros crimes -, mulheres e crianças sofrerão ainda mais com a violência que já as cerca diariamente. Autoridades carentes de visibilidade, jornalistas sedentos por audiência e celebridades - só sendo celebridades mesmo - não parecem realmente se importar. O que importa é colapsar o voto popular.
Nada como o pânico para desmascarar a hipocrisia.
- Dáuvanny Costa
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