Cessa a chuva e o coração se alegra por dizer do sol que surge. Surge ainda tímido, com raios inibidos a colorir de azul o céu antes cinzento de pesadas e desesperadas chuvas que se fazem notar - ainda que não desejassem. Com os tons azulados recém-surgidos as ruas voltam a ser percorridas por gente apressada que nem se deu conta de quantas esperanças a chuva arrastou. Arrastou sonhos de quem não tem mais para onde voltar. Mas e daí? São sonhos dos outros...
O coração se alegra em poder dizer do sol que fulge, pois com ele o céu faz-se novamente visível. E essa é a casa para onde desejo voltar.
(Dáuvanny Costa)
2 comentários:
Tudo bem,faça-se conforme a tua vontade!
Pena não seja tão simples. Agradeço, porém, pela permissão.
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