segunda-feira, 21 de setembro de 2009

E o sol da liberdade em raios não tão fúlgidos

Cessa a chuva e o coração se alegra por dizer do sol que surge. Surge ainda tímido, com raios inibidos a colorir de azul o céu antes cinzento de pesadas e desesperadas chuvas que se fazem notar - ainda que não desejassem. Com os tons azulados recém-surgidos as ruas voltam a ser percorridas por gente apressada que nem se deu conta de quantas esperanças a chuva arrastou. Arrastou sonhos de quem não tem mais para onde voltar. Mas e daí? São sonhos dos outros...
O coração se alegra em poder dizer do sol que fulge, pois com ele o céu faz-se novamente visível. E essa é a casa para onde desejo voltar.
(Dáuvanny Costa)

2 comentários:

Lou H. Mello disse...

Tudo bem,faça-se conforme a tua vontade!

Dra. Costa disse...

Pena não seja tão simples. Agradeço, porém, pela permissão.