segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Peste contagiosa

"Pipocam pelo mundo exemplos de palavras insensatas. A peste é contagiosa. Mas o Troféu Palavroso de 2008 vem para o Brasil, para ele, para Lula, o Magnífico. Falou de tudo um pouco nesta semana, menos do Evito e suas desventuras...
Começou declarando que é contra a lei antifumo, lei sancionada em seu governo. Afirmou que vai continuar a fumar em seu gabinete, pois lá é ele quem manda. Diz ele que está defendendo os direitos dos fumantes. Creio que isso merece uma reflexão profunda. Fumar não é o único vício do homem. O presidente vai defender todos os vícios? Todos, mesmo?
Quarta-feira, 10 de setembro. Data para ficar na História do Brasil pois, nesse dia, pela primeira vez, o presidente da República Federativa do Brasil, habituado a elogiar todo e qualquer aloprado que seja membro da coalizão que o sustenta, elogiou um político acusado pela Polícia Federal de crime muito grave, de exploração da pedofilia. Quero acreditar que o presidente da República, pai e avô, desta vez realmente não soubesse de nada. O contrário seria insuportável.
Segundo o site da ADPF – Associação dos Delegados da Polícia Federal, Adail Pinheiro (sem partido), prefeito de Coari, AM, é o principal suspeito de articular uma quadrilha que foi alvo de operação da Polícia Federal, em maio passado. Em discurso, Lula chamou Adail de “companheiro” e o parabenizou pela administração do município. As denúncias estão sendo investigadas pelo Ministério Público.
Advertido, já em Manaus, de quem elogiara, Lula saiu-se com esta: “Não pergunto a religião de quem me apóia”. Imagina se ele ia dar o braço a torcer, esse herói do sertão!
E partiu para outro palanque, o da abertura da 4ª Feira Internacional da Amazônia, onde discursou: “A gente então ficou de 1980 a 2002, atrofiado, como se estivesse em estado de coma, deitado em uma cama sem lembrar quem éramos, para onde íamos e da onde tínhamos vindo”. Não é sensacional? Quer dizer, ficamos 22 anos em coma, aí veio esse Dom Sebastião de araque e nos acordou? Será que ele nem corado fica ao dizer isso?"
(Ricardo Noblat, aqui)

Viver é lutar

"Vida é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal."
(Machado de Assis)

domingo, 28 de setembro de 2008

Mas eu

"Mas eu, em cuja alma se refletem
As forças todas do universo,
Em cuja reflexão emotiva e sacudida
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas antagônicas e absurdas se sucedem —
Eu o foco inútil de todas as realidades,
Eu o fantasma nascido de todas as sensações,
Eu o abstrato, eu o projetado no écran,
Eu a mulher legítima e triste do Conjunto
Eu sofro ser eu através disto tudo como ter sede sem ser de água."
(Fernando Pessoa/Álvaro de campos)

Viageiro

"Quem viaja por terras estranhas, vê o que quer e o que não quer".
(João Guimarães Rosa in Sagarana)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O lamento que não deveria ser apenas NOSSO

Infelizmente, para a SSPSP - e possivelmente para as demais unidades da Federação - não passam de números.
Perdas que não podem ser substituídas. E não devem. Não é possível corrigir uma perda. Não há palavras ou ações que possam atenuar tamanha dor. Não é possível. A vida segue, dizem os incautos, e quem perde esboça um sorriso canhestro, sabendo que a vida de quem perde não segue da mesma forma. Estará sempre atrelada ao passado e à perda. A vida segue, dizem os incautos, e quem perde esboça um sorriso canhestro, pensando que para suportar a dor DOS OUTROS, todos têm coragem de sobra.
Homens que desejaram apenas proteger e servir. Vilipendiados. Humilhados. Sujeitos à más condições de trabalho. Recebendo soldos muito aquém do ofício desempenhado. Assassinados. Policiais brasileiros.
Segue a matéria do jornal da Tarde.
(Dáuvanny Costa)

A CADA 4 DIAS, UM PM É ASSASSINADO

Em sete anos, foram 719 casos. Desses, 503 acabaram mortos durante a folga.
No Jardim 9 de Julho, zona leste, pouca gente sabe que L.S.D., de 40 anos, é soldado da Polícia Militar. Ele não volta para a casa fardado. Também evita secar o uniforme no varal do quintal. O medo não existe por acaso. A cada quatro dias, um PM é assassinado em serviço ou em folga no Estado. Foram 719 casos nos últimos sete anos e meio. Só no primeiro semestre deste ano, 8% das vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte) eram PMs.
As 719 baixas equivalem a cinco companhias da PM. Desse total, 503 foram mortos em folga e 216 em serviço. O ano de 2004 foi o recordista no número de militares assassinados fora de serviço. Foram 81 vítimas. Já o ano de 2001 liderou as mortes de PMs em serviço. Foram registrados 41 casos.
As 503 mortes de PMs em folga nos últimos sete anos e meio representam 70% das 719 execuções. O sargento Vandir Rodrigues dos Santos, de 34 anos, faz parte dessa estatística. Ele foi morto a tiros durante tentativa de assalto no estacionamento de um banco no Morumbi, zona sul. O crime aconteceu em 1º de fevereiro deste ano.
O policial tinha ido ao banco com um amigo. Três ladrões chegaram ao estacionamento e anunciaram o assalto. Santos sacou a pistola, mas um dos bandidos atirou primeiro, à queima-roupa. Ele levou quatro tiros.
Os criminosos ainda roubaram a pistola calibre 40 do PM. Santos estava de folga. Ele trabalhava no 3º Batalhão de Policiamento de Choque. Ingressou na PM havia 12 anos.
Hélio Teshima Júnior, de 26 anos, também engrossa a lista dos PMs mortos fora de serviço. Ele fazia parte do corpo de segurança do Governo do Estado. Estava de folga na madrugada de 8 de junho deste ano. Para a Polícia Civil, Teshima foi vítima de latrocínio.
O corpo do policial militar foi encontrado dentro de uma Zafira preta, no bairro Ressaca, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Testemunhas ouviram tiros e viram os criminosos fugindo em duas motos. Em seguida, telefonaram para o 190.
Policiais militares chegaram rápido ao local e encontraram a porta do Zafira, do lado do motorista, aberta. Os faróis do veículo estavam acesos. Teshima encontrava-se caído no banco do passageiro. Peritos do Instituto de Criminalística (IC) apuraram que o PM foi atingido na cabeça. A Polícia Civil também descobriu que os criminosos roubaram duas pistolas do militar.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) não divulga, em suas estatísticas trimestrais, os casos de policiais militares ou civis mortos e feridos fora de serviço. Essas ocorrências são somadas aos outros casos de homicídios, latrocínios ou lesões corporais dolosas. A pasta só especifica as mortes e ferimentos de policiais em serviço.
Latrocínios
Segundo levantamento feito pela Corregedoria da Polícia Militar, no primeiro semestre deste ano 12 PMs foram mortos em serviço e outros 24 em folga. Dos militares assassinados em folga, 14 foram vítimas de homicídio e 10 de latrocínio.
Os 10 PMs assassinados durante assalto representam 8% das 129 vítimas de latrocínio no Estado, executadas de janeiro a junho deste ano. Cinco PMs foram mortos na capital e outros cinco no interior. Já entre os 14 PMs vítimas de homicídio, cinco foram mortos em folga na capital, três na Grande São Paulo e seis no interior.
O segundo semestre de 2008 começou violento para os PMs. No último dia 10, dois foram mortos e um ficou ferido em três situações diferentes na capital e Grande São Paulo. Todos estavam de folga.
No Jardim Lourdes, zona leste, o PM Richard Schimith de Assis , de 26 anos, foi executado em seu carro quando voltava da casa de amigos. Os assassinos dispararam mais de 40 tiros. Sete o atingiram. A pistola calibre 40 de Assis foi roubada. Sidney Aparecido Uriel, 45 anos, foi morto a tiros num bar no Jardim Nova América, em Suzano.
(Fonte: Jornal da Tarde, 19 de setembro de 2008, pág. 9A, Josmar Jozino e José Dacauaziliquá )

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Os algemados somos nós

A decisão do Supremo Tribunal Federal de praticamente proibir a polícia de usar algemas em presos provocou forte reação em setores da sociedade vinculados ao combate à corrupção. Segundo o procurador regional da República Alexandre Camanho, as crescentes restrições à atividade policial em nome do Estado de Direito podem abrir caminho para a criação de um "Estado criminal". Coordenador do Núcleo Criminal da Procuradoria Regional da República, em Brasília, Camanho lembra que não existe país desenvolvido que tenha abolido o uso de algemas. Para o procurador, o veto às algemas tem um resultado só: a desautorização da polícia e dos procuradores.
"Fala-se da espetacularização das prisões, mas ninguém fala da espetacularização das falcatruas. Daqui a pouco estarão dizendo: "olha que absurdo, a polícia está prendendo um criminoso!". É preciso parar de tratar criminoso como príncipe. Polícia não é escolta, nem motorista e não dá carona a presos" - disse o procurador em entrevista exclusiva à Jaílton de Carvalho para a Rádio do Moreno.
Fonte: Rádio do Moreno.

Desde que assisti à palestra "Renascimento da Natureza como valor cultural e jurídico", proferida pelo Procurador Regional da República-DF, Alexandre Camanho de Assis, considero-o sempre brilhante. Não à toa. Vale a pena conferir a entrevista. No site.

COFINS: VOLÚPIA ARRECADATÓRIA

"É com profunda decepção que vejo o STF se curvar à sanha arrecadatória do Governo Federal. Matéria sumulada há anos pelo STJ, com decisão agora em sentido totalmente inverso e que causará prejuízos irreparáveis a grande número de profissionais liberais, que acreditaram naquilo que estava pacificado. Sequer a modulação foi deferida, demonstrando a distância que separa esses senhores da realidade do dia a dia dos liberais, que, com a fortuna anual que pagam a título de taxas e impostos, sustentam seus salários. Realmente, lamentável."
(Dr. Paulo Eduardo Blumer Paradeda)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ouvindo - DESASSOSSEGOS

Meus desassossegos sentam na varanda,
pra matear saudades nesta solidão,
cada por de sol, dói feito uma brasa,
queimando lembranças,
no meu coração.

Vem a noite aos poucos, alumiar o rancho,
com estrelas frias, que se vão depois.
Nada é mais triste, neste mundo louco,
que matear com a ausência, de quem já se foi.

Que desgosto o mate, cevado de mágoas,
pra quem não se basta, pra viver tão só.
A insônia no catre, vara a madrugada,
neste fim de mundo, que nem Deus tem dó.

Meus desassossegos sentam na varanda,
pra matear saudades nesta solidão,
cada por de sol, dói feito uma brasa,
queimando lembranças,
no meu coração.

Então me pergunto neste desatino,
se este é meu destino, ou Deus se enganou?
Todo desencanto para um só campeiro,
que de tanto amor se desconsolou.

(João Chagas Leite)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Alfabeto del mundo

"En vano me demoro deletreando el alfabeto del mundo.
Leo en las piedras un oscuro sollozo,
ecos ahogados en torres y edificios,
indago la tierra por el tacto llena de ríos,
paisajes y colores,
pero al copiarlos siempre me equivoco.
Necesito escribir ciñéndome a una raya sobre el hilo del horizonte.
Dibujar el milagro de esos días que flotan envueltos en la luz
y se desprenden en cantos de pájaros.
Cuando en la calle los hombres que deambulan
de su rencor a su fatiga, cavilando,
se me revelan más que nunca inocentes.
Cuando el tahúr, el pícaro, la adúltera,
los mártires del oro o del amor
son sólo signos que no he leído bien,
que aún no logro anotar en mi cuaderno.
Cuánto quisiera, al menos un instante
que esta plana febril de poesía grabe
en su transparencia cada letra: la o del ladrón,
la t del santo el gótico diptongo del cuerpo y su deseo,
con la misma escritura del mar en las arenas,
la misma cósmica piedad que la vida despliega ante mis ojos".
(Eugenio Montejo)

sábado, 13 de setembro de 2008

Encontrar Sofia e perder os outros

"Um filósofo nunca é capaz de se habituar completamente com este mundo".
(Jostein Gaarder in O Mundo de Sofia)

Posso

"As tempestades, a bruma, a neve, por vezes essas coisas o incomodarão. Pense então em todos os que conheceram isso antes de você e diga assim: 'o que eles fizeram eu também posso fazer'."
(Exupèry in Terra dos Homens)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Livros - Em que crêem os que não crêem?


"...vivemos em uma época que conheceu as mais terríveis manifestações da maldade. Um certo clima de otimismo fácil, segundo o qual as coisas se arranjam mais ou menos sozinhas, não apenas mascara a dramaticidade da presença do mal, mas apaga também o sentido de que a vida moral é luta, combate, tensão agonística; de que a paz só se alcança ao preço do dilaceramento sofrido e superado". (Carlo Maria Martini)

O livro "In cosa crede chi non crede?" , que nasceu com a inauguração da coleção "Veredas", da revista "liberal", foi publicado no Brasil pela Editora Record e traz o diálogo epistolar entre o cardeal Carlo Maria Martini e Umberto Eco. Traz ainda, na segunda parte do livro, escritos de filósofos e jornalistas.
Ao terminar a leitura do livro, folheá-lo, fechá-lo, guardar os marca-textos e os lápis, pensei: Decerto falta profundidade ao estudo. O objetivo do livro, no entanto, não é se aprofundar em questões teológicas de difícil compreensão. É lançar a semente. E esse propósito foi cumprido.
Umberto Eco é coerente.
Martini se abstém de certos assuntos, conquanto abrilhante a discussão com fé e erudição.
Alguns dos céticos perguntam - com sinceridade -, e destarte, já não os chamaria céticos.
Notório, todavia, o ressentimento de alguns dos interventores. Ressentimento por não crerem em algo maior que seus pensamentos. Atitude de quase todos os que sofrem de "atoísmo", creio. Ateus, geralmente, me parecem menos confusos do que quem "crê-em-algo-maior", abstendo-se, terminantemente, de dar-lhe o nome de DEUS.
Quer me parecer que, para esses, o problema todo envolve o nome de Deus, que recebe pseudônimos diversos pela criação de sua obra: força superior, inteligência cósmica, criador universal, mente infinita e afins. Quer me parecer que, para esses, assumir que Deus se chama Deus, princípio supremo, os faria mais papalvos do que admitir que Deus existe, mas não tem nome (é o que fazem).
Shakespeare, inspirado por Platão, declama pelos lábios de Julieta: "Que há num simples nome? O que chamamos rosa, sob uma outra designação teria igual perfume". Outrossim quaestio di nomine não tem qualquer relevância nos momentos dramáticos. Importa mais a ação que seu nome.
Em que crêem os que não crêem?... Pertinente... É necessário crer em algo, nem que seja na vida ou em nós mesmos. Crer que ainda não fizemos tudo o que pode ser feito dentro e fora de nós. 
(Dáuvanny Costa)

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Demoniocracia

Lula está incomodado com a transmissão ao vivo das sessões do STF. Ele sugeriu a Gilmar Mendes que os julgamentos sejam EDITADOS e veiculados só trechos considerados mais importantes (PARA QUEM?!). Lula acredita que os ministros aproveitam a transmissão ao vivo para fazer "discursos inflamados".

Eis o espelho da democracia gerida pelo PT.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A esperança que não tenho

"Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incômoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia espalha-se por mim todo
como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os deuses fazem viver...
Se em certa altura tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento tivesse dito sim em vez de não,
ou não em vez de sim;
Se em certa conversa tivesse tido as frases que só agora,
no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos,
Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim".
(Fernando Pessoa/Álvaro de Campos)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Eis-me...

"...Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.
Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço".
(Romanos 7.18-19)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ocorreu-me...

... Iesus autem dixit eis: “Non est propheta sine honore nisi in patria et in domo sua”.
(Mateus 13.57)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

LIBERDADE

"Nunca se pode ser tão livre quanto se deseja, quanto se quer, quanto se teme, quiçá quanto se vive".
(Marguerite Yourcenar in A Obra ao Negro)