Nada se altera em mim quando escrevo. Percebo umas poucas desopressões na alma, mas o peso das palavras não ditas insiste em criar inquietudes. Mudo quando leio. Às vezes. Mudo a minha forma de tolerar opiniões contrárias. Meu olhar muda para direções que ainda não havia concebido ou mudo o modo de olhar para direções contrárias às que costumo ir.
Escrevo para aliviar a bagagem, como se faz numa troca de mão ou numa desocupação de malas.
Leio para adquirir mais peso até não poder mais transportá-lo e novamente sofra a necessidade de aliviar a bagagem. Bagagem necessária para essas viagens rumo ao outro.
(Dáuvanny Costa)
Em tempo: O Lou acha que os (assim mesmo, artigo definido) blogs estão chatos e que os blogueiros andam procurando promoção pessoal. Então tá... para que, então, ficar proseando por aqui e rasgando o coração?...
Talvez eu durma um pouco.
4 comentários:
Bom, a idéia era consolar os aflítos, desafiar os acomodados e dar pito nos oportunistas. Nunca passou pela cuca, nem na minha mais humilde, espantar quem faz bem, como é o seu caso, sem dúvida.
Ah doutora! passe sempre por aqui!
Sempre tem os que querem promoção é verdade, mas tem tb os que querem só 'rasgar o coração'... e que rasgam o nosso tb com ótimas reflexões... beijos do GIL.
Grata pelas palavras gentis, meu amigo Lou; confesso também perder a paciência com alguns blogs... Nada que não se resolva em oração...
Abraço.
Gil, alguma coisa me diz que não deveria acreditar em suas palavras, pelo alto grau de suspeição... mas agradeço...rs
Abraço.
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