sábado, 15 de dezembro de 2012

Mediocridade em nome da lei

A fim de devassar a vida particular de milhares de pessoas, o (des)governo petralha inventou a “lei de acesso à informação”. Alega o inominável monstro que “as pessoas precisam saber o salário das outras” – não com essas palavras, claro.
Os apátridas petistas, ensandecidos pela fome de poder e com o desejo infame de controlar a vida alheia, fazem e desfazem com o apoio irrestrito e benevolente de um STF absolutamente arrebatado.
Em nome da “moralidade pública” – que eles nem fazem ideia do que seja -, os nefastos governantes vergonhosamente expõem a privacidade de milhares de funcionários públicos que estudaram e merecem o cargo público que ocupam ou ocuparam. No ápice da hipocrisia, os governantes imorais desse país e, precipuamente, os integrantes de um partido boquirroto, expõem publicamente os salários de servidores e inativos enquanto escondem suas imundícies sob o tapete da dissimulação. O princípio da isonomia induz ao óbvio: a lei não deve ser fonte de privilégios ou perseguições; mas o óbvio é artigo desconhecido pelos governantes.
Custa-me compreender qual o grande serviço que se presta à uma nação expor a vida de pessoas que a servem, que vivem e morrem por ela. Um servidor do governo – do governo, eu escrevi, não do país -, ocupante de relevante cargo público, beira as raias da demência ao declarar que as decisões que impediam a barbárie da divulgação de salários, “causam grave lesão à ordem pública”. Bisbilhotar a vida alheia, então, causa lesão à ordem pública [...].
Vamos aos fatos:
Primeiro, insistem reiterada e incansavelmente que cidadãos não adquiram armas de fogo - ou entreguem as que possuem -; depois, obrigam que a consciência seja subjugada e um país inteiro sorva convicções e orientações alheias - e anormais; a seguir, proíbem que pais exerçam seu direito legítimo de educar os próprios filhos; no mesmo norte, retiram de repartições públicas os crucifixos que identificam o Cristianismo, enquanto tratam com simpatia o aborto, legalizando-o, aqui e ali; ampliando o leque, criam cada vez mais cautelares para premiar criminosos e ridicularizar vítimas. E mais. E mais. E mais.
Talvez não seja o fim dos tempos. Talvez se trate somente do fim de um país que nunca tenha sido bom, mas no qual pessoas comprometidas com a vida e com a verdade se sentiam em casa.
Quem tem ouvidos, ouça; enquanto os incautos aplaudem, tão medíocres quanto os demagogos infames que se apoderaram do poder.
(Dáuvanny Costa)

Nenhum comentário: