domingo, 29 de outubro de 2006

Voto não tem preço

Gostaria de escrever algo sobre as eleições desse domingo, mas estou sem inspiração. Por estar fora de meu domicílio eleitoral - e fico contente por isso - justifiquei meu voto. Justifico: não tinha candidato - e não tenho.
Tenho motivos pessoais para não votar no candidato do PSDB; tenho motivos éticos para não votar no candidato do PT - partido da corrupção e da incompetência. Assistimos atônitos a um mar de lama, mas não obstante estarmos atônitos, nos mantivemos passivos. Espécie de "epoquística". Estamos alheios.
Enfim, voto não tem preço, tem conseqüências. Faço votos de que votem bem. Esquerda ou Direita não tem mais importância, visto que os partidos estão partidos; importante é votar em honestidade. Eu voto. Mas quer me parecer que na atual conjuntura sou voto vencido.
(Dáuvanny Costa)

Rui Barbosa: "E nessa destruição geral das nossas instituições, a maior de todas as ruínas, senhores, é a ruína da justiça, colaborada pela ação dos homens públicos, pelo interesse dos nossos partidos, pela influência constante dos nossos governos. E nesse esboroamento da justiça, a mais grave de todas as ruínas é a falta de penalidade aos criminosos confessos, é a falta de punição quando se aponta um crime que envolva um nome poderoso, apontado, indicado, que todos conhecem, mas que ninguém tem coragem de apontá-lo à opinião pública, de modo que a justiça possa exercer a sua ação saneadora e benfazeja."

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