sábado, 7 de julho de 2007

Espíritos desarmados

Vivemos, com efeito, dias um tanto bárbaros. Aposto, e não os perderei, os dois mindinhos como os que defendem isso que chamam de políticas de redução de danos eram favoráveis, por exemplo, à proibição da venda de armas legais. Uma das desgraças do país é esse progressismo de fachada. As armas que matam, como sabemos, são as ilegais. Proibir a sua venda corresponderia a conceder num bem abstrato que, na prática, nos afastaria, como provam o Complexo do Alemão ou o terrorismo do PCC, de uma resposta para o problema real.
(Reinaldo Azevedo)

Nenhum comentário: